Sob uma observação descuidada e superfícial, “Frank” (2014) parece fadado ao nonsense. Isso porque somos apresentados ao universo dos personagens através da perspectiva de Jon (Domhnall Gleeson), um “indivíduo normal” que se vê imerso no hospício que é a banda Soronprfbs.
Enquanto as excentricidades dos membros da banda chamam a nossa atenção – cujo maior expoente, inevitavelmente, é a gigantesca cabeça de papel machê vestida pelo protagonista título – corre por fora uma história sensível e comovente sobre a humildade de perceber-se e encontrar o seu lugar no mundo.
“Frank” é um ótimo exemplo do bom cinema independente. O longa do diretor Lenny Abrahamson não se prende a gêneros, entregando-se à comédia provocada pela situação bizarra até que, depois que conhecemos melhor os personagens, esse mesmo humor azeda e dá lugar a emoções muito mais reflexivas.
Embora despudoradamente sentimental, “Frank” não se perde em nenhum momento na pieguice e nos envolve pela qualidade do roteiro e das atuações. Com a subversão de apresentar um cenário onde a sanidade é a forasteira que perturba uma sandice altamente funcional, o filme “des-glamouriza” a loucura enquanto nos ensina a reverenciar humildemente aquilo que nos fascina, mostrando que o que mais nos encanta no outro é justamente aquilo que lhe é particular.
Eu me casaria com a Maggie Gyllenhaal.
Ela está apaixonante, né? Eu pessoalmente gosto muito do trabalho dela quase sempre…
Achei muito interessante a abordagem do filme, vou procurar pra ver ;)
Bjs
Ass; Carolina Souza
É um filme bem interessante, Carolina! Recomendo mesmo!
obrigada pelo seu comentário!